domingo, 31 de agosto de 2014

Hobbits inspiram arquiteto a criar cidade ecológica na Suécia

“Num buraco no chão vivia um hobbit (…) A toca tinha uma porta perfeitamente redonda como uma portinhola, pintada de verde, com uma maçaneta de latão bem no centro”, descreve J.R.R. Tolkien, no romance O Hobbit, publicado em 1937.
Quem é fã da saga Senhor dos Anéis já conhece os personagens de pés peludos que vivem em perfeita harmonia com a natureza. Inspirado neles, o arquiteto britânico, Simon Dale, construirá uma vila em Muskoe, no arquipélago de Estocolmo.
O local parece perfeito porque, além da paisagem natural, já foi uma base naval, então oferece boa estrutura como armazém, restaurante, farmácia e transporte público.
A “comunidade dos hobbits modernos” reunirá 30 casas – a primeira deve ficar pronta em meados de 2014 –, mas o projeto contempla 350 casas ambientalmente sustentáveis. A principal característica das construções é a eficiência energética – o aquecimento virá da energia solar, por exemplo. Além disso, os materiais empregados na construção – como madeira, pedras, areia, argila e grama – serão extraídos da própria região.
A ideia de Simon tem a ver com sua formação e estilo de vida. Ele e sua família são praticantes da bioconstrução  e vivem na primeira ecovila de baixo impacto, em Lammas, Gales ocidental. Muito animado com o projeto, o arquiteto acredita que a cidade aproximará as pessoas da natureza, de forma que fiquem mais sensibilizadas com o tema ambiental. E poderá servir de inspiração para outras que não vivam na comunidade.
A grande diferença deste projeto – que ainda aguarda liberação burocrática – em relação a outros que também relacionam qualidade de vida e sustentabilidade ambiental é que, enquanto a maioria tenta maximizar a eficiência no consumo de recursos, Simon procura minimizar o consumo de recursos.

fonte: http://super.abril.com.br/blogs/planeta/cidade-inspirada-em-comunidade-de-hobbits-sera-construida-na-suecia/

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Oscar Niemeyer, simplesmente gênio



Oscar Ribeiro Teomar de Almeida Niemeyer Soares Filho (Rio de Janeiro15 de dezembro de 1907— Rio de Janeiro5 de dezembro de 2012) foi um arquiteto brasileiro, considerado uma das figuras-chave no desenvolvimento da arquitetura moderna. Niemeyer foi mais conhecido pelos projetos de edifícios cívicos para Brasília, uma cidade planejada que se tornou a capital do Brasil em 1960, bem como por sua colaboração no grupo de arquitetos que projetou a sede das Nações Unidas em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Sua exploração das possibilidades construtivas do concreto armado foi altamente influente na época, tal como na arquitetura do final do século XX e início do século XXI. Elogiado e criticado por ser um "escultor de monumentos", Niemeyer foi um grande artista e um dos maiores arquitetos de sua geração por seus partidários. Ele alegou que sua arquitetura foi fortemente influenciada por Le Corbusier, mas, em entrevista, assegurou que isso "não impediu que [sua] arquitetura seguisse em uma direção diferente". Niemeyer se destacou por seu uso de formas abstratas e pelas curvas que caracterizam a maioria de suas obras, e escreveu em suas memórias:

“Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein

domingo, 17 de agosto de 2014

O Compasso e o Esquadro


Ao falar da Arquitetura, indicamos a importância que tem a forma do cosmo físico como modelo no qual se inspiravam os antigos construtores para a edificação dos recintos sagrados e das moradias humanas. E entre os principais instrumentos utilizados para tal fim destacamos o compasso e o esquadro. Ambos são os símbolos respectivos do Céu e da Terra, e assim os contempla em diversas tradições, ou mais precisamente, iniciações, como o Hermetismo, a Maçonaria e o Taoísmo. O círculo ao qual desenha o compasso, ou seu substituto a corda, simboliza o Céu, porque este efetivamente tem forma circular ou abobadada, qualquer que seja o lugar terrestre de onde o observe. Por sua vez, o quadrado (ou retângulo), que traça o esquadro, simboliza a Terra, quadratura que lhe vem dada, entre outras coisas, pela “fixação” no espaço terrestre dos quatro pontos cardeais assinalados pelo sol em seu percurso diário. Além disso, a Terra sempre foi considerada como o símbolo da estabilidade, e a figura geométrica que melhor lhe corresponde é precisamente o quadrado, ou o cubo na tridimensionalidade.